Cada espécie reage de uma forma em épocas de acasalamento. Os pássaros, por exemplo, fazem danças específicas para atrair as fêmeas, enquanto os pavões exibem suas penas da cauda. Já os leões lutam para mostrar que são mais fortes. Por fim, a espécie humana tem um processo de escolha diferente, principalmente no período em que a mulher está fértil.
Esse fenômeno foi analisado pelo estudo “O aroma da atratividade”, publicado no “The Royal Society”. De acordo com os pesquisadores, a mulher durante o período fértil atinge o pico de um aroma capaz de atrair o sexo oposto – harmona estradiol. A pesquisa atentou-se à resposta neurológica dos homens que se submeteram ao aroma.
Afinal, o que a ciência diz sobre os feromônios humanos?
A ciência sabe que várias espécies de animais possuem uma estrutura olfativa capaz de detectar feromônios e levar as informações até o cérebro. No reino animal, essas mensagens podem significar atração sexual. Agora, entre humanos, a resposta não é tão simples. São várias pesquisas tentando encontrar respostas à atração sexual.
Os cientistas Saul L. Miller e Jon K. Maner, da Universidade Estadual da Flórida, pediram para mulheres usarem camisetas durante 3 noites, em diferentes fases de seus ciclos menstruais. Depois, convidaram dois grupos de voluntários homens: um grupo cheirou as peças usadas por mulheres em período fértil e o outro grupo cheirou peças usadas por mulheres que não estavam em período fértil.
Eles concluíram que os homens que cheiraram camisetas de mulheres no período fértil tinham níveis de testosterona mais elevados que aqueles que cheiraram camisetas usadas por mulheres que não ovularam. Para eles, as mulheres no período fértil tinham o aroma “mais agradável”.
Atrai ou não?
Ainda não há comprovação científica de que o “cheiro feminino” atrai o sexo oposto. Apesar de apontarem algumas evidências, os estudos realizados não são completamente conclusivos devido às suas metodologias limitadas.
